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Eixos Temáticos

Os eixos do evento deverão manter suas bases temáticas de discussões, porém permeados pelo tema geral, a saber:

 

Dimensões históricas, teóricas e metodológicas da Geografia da Saúde -

A partir deste eixo pode-se dar continuidade às discussões realizadas em eventos anteriores, bem como refletir sobre questionamentos que vem norteando os debates atuais da Geografia da Saúde: o que a história nos ensina sobre as pandemias e como isso tem contribuído para a formação socioespacial? Há necessidade de novas teorias para a conjuntura que está se estruturando? Que metodologias e técnicas de pesquisa devem ser valorizadas e exploradas para se discutir a conjuntura atual? Que canais de discussão permanente podem ser estruturados?

Desafios e análises: uso das geotecnologias em saúde –

Entre os métodos e técnicas utilizados para realizar pesquisas e projetos relacionando a Geografia e a Saúde as geotecnologias têm sido destacadas como instrumento para entendimento da dinâmica espacial e de processos decisórios na área técnica. Entre os diversos questionamentos decorrentes dessa relação, o evento irá priorizar duas questões centrais: como as geotecnologias em saúde podem fornecer um aporte ainda mais consolidado para o estudo da difusão espacial e de situações de risco e vulnerabilidade? Como difundir esse conhecimento de maneira que tenhamos profissionais com formação suficiente para atuar em suas localidades, assim como na realização de estudos comparativos?

Políticas Públicas voltadas à saúde –

Neste eixo também tem sido realizadas várias discussões sobre as diversas políticas que podem contribuir para a melhoria das condições de vida da população. Contudo, na conjuntura atual temos algumas demandas a serem acrescentadas devido, entre outras questões, haver uma necessidade ainda maior de políticas públicas para atender à população no contexto de luta contra a diminuição do Estado. Diante desta situação, quais as possíveis táticas e estratégias devem ser ressaltadas para auxiliar a população mais vulnerável? Que tipos de ações devem ser priorizadas? Até que ponto o conhecimento geográfico pode auxiliar o processo de empoderamento das comunidades locais?

Território, ambiente e saúde –

Esta tríade é clássica na área da saúde, que também foi largamente debatida na Geografia da Saúde em diversos estudos. Mas no momento atual, que territorialidades estão contribuindo para o ambiente e as condições de saúde que estamos vivenciando? A discussão acumulada pela área da Geopolítica poderia auxiliar a entender melhor este contexto?

Redes de solidariedade diante de crises –

Este é um eixo pensado para o contexto atual, uma vez que as crises se acirraram e foram ainda mais evidenciadas com a demonstração de uma taxa de letalidade maior em países ou localidades com ambientes e pessoas mais vulneráveis. Diante disso, quais as ações podem ser discutidas e colocadas em prática? Essas redes de solidariedade têm contribuído para a saúde mental? A pesquisa-ação pode ser uma metodologia importante de ser disseminada para o estudo destas situações? Que experiências exitosas poderiam ser apresentadas e analisadas? Em que medida elas podem ocorrer em outros contextos? Como formar essa rede de conhecimento solidário no fortalecimento de redes sociais locais?

Saberes tradicionais, práticas alternativas e alternatividades em saúde coletiva –

Neste eixo tem sido discutida a formação socioespacial das práticas, sua espacialização nos contextos municipais e estaduais, a legislação, dentre outros assuntos relacionados. Mas como esses saberes podem fornecer alguma resposta em relação à Covid-19 e outras pandemias? Quais os limites e potencialidades de cada arte de cura diante dos problemas de saúde coletiva? De que forma esses saberes têm sido utilizados no desenvolvimento de políticas públicas?

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